Medo, pânico, fobia, tantos são os adjetivos para explicar um sentimento intranqüilo capaz de deixar o ser humano em estado de choque, extremante sensível e vulnerável quando temos por perto ou identificamos mentalmente uma situação desagradável.Muitas pessoas possuem medos inexplicáveis, os medos podem ser de todos os tipos, medo de baratas, cobras, avião, dentista, altura e até pessoas. Os tipos de medos são os mais diferentes, e quando levam a pessoa a comportamentos desajustados, não tem um mais justificado e outro menos justificado, ambos tornaram-se doenças que precisam de tratamento.
Chegar a este ponto é extremamente prejudicial, pois tais medos são capazes de limitar a vida de quem o sente em quase todos os aspectos.
Algumas fobias surgem sem explicação, outras acabam surgindo após algum trauma, alguma situação delicada por qual a pessoa passou, quase sempre a pessoa precisa de ajuda profissional para lidar com tal sentimento, mas se estiver em modo inicial, a auto cura pode surtir um bom resultado.
O primeiro passo para tentar conhecer-se melhor e tentar controlar um pouco mais o seu medo e questionar-se e responder-se as perguntas a seguir:
1-) O que provoca os seus ataques de medo? (Em que circunstâncias surgem os ataques? Consegue identificar ou prever estes ataques? O que acontece durante os ataques? )
2-) Quem foram os responsáveis pelos seus medos? (Seus medos estão associados a algum lugar , pessoa ou situação? Foi a partir de que momento que você se percebeu em crise nervosa?)
3-) Que poder tem o medo sobre você? (Seu medo é capaz de tirá-lo da normalidade dos seus hábitos? Você consegue se acalmar sozinha ou precisa de companhia? ou isolamento?
4-) Como se comporta durante os ataques de medo em relação aos outros? (Quais atitudes tem com quem está por perto? Consigue controlar suas atitudes? Se isola? Grita? Chora? Treme? Senti necessidade de fumar, beber, comer ou tomar remédios imediatamente após o medo?)
5-) Quem pode te ajudar ou se aproximar durante meus ataques? ( Confia em alguém o suficiente para te abraçar? Permite tal proximidade física de alguém em especial?)
6-) Se alguém quiser lhe ajuda quais atitudes a pessoa tem que ter para te ajudar? ( Acredita em alguém disposto a fazer isso? Você gostaria de alguém especial ou mais alguém para te ajudar? Esconde suas crises de alguém? Quem e por quê?)
7-) Você consegue definir seu medo em uma frase ou um pequeno texto?
8-) Como svocê acha que se livraria do medo/pânico que te assola? (É capaz de pensar na situação em momentos de calmaria sem se excitar e temer novamente? Você se permite se ajudar estudando a situação com racionalidade? Ao perceber alguma melhoria, comemora estes pequenos progressos que faz ao combater suas fobias?)
9-) O que deve fazer para enfrentar seu medo? (Deseja de coração enfrentá-lo? Está disposto ao que for preciso para tal?)
Após as respostas passamos a fazer um exercício mental importantíssimo para o alcance da auto cura: “Feche os olhos, respire profunda e calmamente, descontraia o rosto, sorria, relaxe, olhe a sua volta e veja (mesmo que mentalmente, caso não tenha de forma real) uma paisagem agradável, sinta-se feliz e fortalecida, corra por esta paisagem, liberte-se de tudo que esta pesado dentro de você. Sente-se confortavelmente em algum lugar desta paisagem e com os olhos bem abertos e brilhantes olhe para o que lhe causa medo, sinta-se confiante, deixe uma luz vermelha emanar de dentro de você te protegendo e repita várias vezes olhando para o que lhe causa medo as seguintes frases: Eu não tenho mais medo! Eu controlo minhas ações, eu sou corajoso e não temo mais nada! Minha vida está sob controle e você não me perturba mais! Eu venci!”
Faça esse exercício continuamente durante 25 dias, preferencialmente sempre em um horário que você não seja interrompido e no momento que sente que consegue relaxar melhor, não deixe que esse exercício seja interrompido em nenhum dos dias, mantenha-se serena mesmo quando sentir seu coração disparar ao visualizar as imagens que lhe perturbam.
Lembre-se os maiores perigosos estão dentro de nós e não fora, não devemos temer nada, nem ninguém se conhecermos e controlarmos a nós mesmos.
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