Era uma vez um príncipe que enraiveceu de tal forma o rei, seu pai, que ele o expulsou do seu reino. Um dia o rei se arrependeu e mandou procurar o filho, mas o príncipe havia desaparecido, como se tivesse desejado escapar do reino, do palácio e do pai. O príncipe havia vagueado uns tempos até que se juntou a um bando de bêbados, jogadores e prostitutas. Tornou-se o líder deles; afinal ele era um príncipe, tinha certo carisma.
Anos se passaram e o rei viu que estava morrendo e mandou o mais esperto dos seus ministros procurar o príncipe. O ministro pegou uma bela carruagem dourada, vários servos e quase que um regimento de pessoas. Fora da cidade havia uma tenda onde estava o príncipe com todas aquelas pessoas indesejáveis. O ministro mandou-lhe um mensageiro, porque era inconcebível que um ministro entrasse naquela tenda horrorosa e tivesse contato com aquelas pessoas nojentas. Mas a distância entre o Ministro e o Príncipe na tenda era enorme e a comunicação não foi possível. Ele falhou e voltou.
O rei mandou um ministro muito corajoso, que percebeu a falha do outro colega e resolveu ele mesmo entrar na tenda. Vestiu-se como um camponês e foi lá, entrou , misturou-se ao grupo, tornou-se amigo de todos e ficou encantado com a liberdade. O palácio era como se fosse uma prisão, e ali todo mundo era absolutamente livre, todos podiam, ser eles mesmos. Esse ministro também falhou porque nunca mais voltou.
O rei ficou muito aborrecido e resolveu mandar um 3º ministro, que além de corajoso, também era um sábio. Esse ministro pediu 3 meses para se preparar, antes de ir: "Porque?" perguntou o rei. "Para me lembrar", respondeu o ministro. Então ele começou a se lembrar: "Preciso lembrar-me que vim do palácio e que tenho um dever a cumprir."
Finalmente, ele foi. Vestiu-se, também, como um camponês; completou a dramatização fingindo-se de bêbado e de jogador e, até fingiu se interessar por prostitutas. Mas dentro de si continuava a lembrar-se: "Quem sou eu? que vim fazer aqui?" Ele se observava todo o tempo, ele era sábio. E, naturalmente, conseguiu levar o príncipe.
O 1º ministro era um rabino, um professor. Se você estiver se afogando num rio, ele fica sentado na margem dando-lhe conselhos. Ele não pode salvá-lo porque não pode salvar-se. Ele fica no seu lugar, com segurança. Só sabe dar belos conselhos, mas não tem experiência.
O 2º ministro tinha mais coragem do que sabedoria. Se alguém estivesse se afogando, ele imediatamente pularia no rio e se afogaria junto porque não tinha se lembrado que também não sabia nadar. Era corajoso, mas tinha se esquecido, tinha ficado hipnotizado pelo momento. Coragem somente não adianta.
O 3º ministro era um zadik, um mestre, conhecia pela sua própria experiência. É corajoso, assume o risco e também é sábio. Ele se lembra.
Moral da história: Toda vez que temos um objetivo em nossa vida, encontraremos no meio do caminho diversas situações que nos levarão a dispersão, ao desanimo, ao desalinho, mas se lembrarmos sempre por que estamos naquelas situações, por que estamos passando por algumas dificuldades ou o que esperamos com tudo isso, seremos mestre de nosso destino e um grande vencedor.
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