Quando alguém procura as cartas do Tarô, ela normalmente está confusa e cheia de dúvidas a serem esclarecidas, algumas vezes os assuntos podem ser vários, mas na grande maioria das vezes o tema que a motivou é único. Um fato, uma pessoa, um sentimento.
Um jogo de Tarô precisa mostrar a base do problema e não somente dizer o que ou como se faz algo, não pode só apontar um problema ou situação, é necessário estudar a situação questionada de forma integral, vez que se não for verificado a fundo o que causou o problema, a solução pode ser imediatista, socorrista, mas não definitiva, e o mesmo problema que incomodou o consulente uma vez, pode voltar a incomodá-lo no futuro.
Muitos consulentes chegam até o Tarô, perguntando por que algo está "assim ou assado?" ou "por que tal coisa aconteceu?", o Tarô, vai lhe responder, porém muitas vezes os assuntos precisam de analises que envolvam outras situações, momentos passados, outras experiências e com isso o consulente deve estar disposto a se auto conhecer e muitas vezes parar para pensar em coisas que lhe passavam despercebido e em todas as informções que o Tarô lhe der.
Claro que não defendemos tarólogos que falam aquilo que o consulente não quer saber, afinal se a pessoa quer saber do lado afetivo, não importa se alguém vai ficar doente, se vai arrumar outro emprego, se alguém da família pode viajar, o foco deve ser o interesse do consulente, mas dentro daquele assunto questionado, por vezes se faz necessário avaliar muito além daquilo que foi perguntado.
Por exemplo, se a consulente questiona porque seus relacionamentos não dão certo? Por que suas relações são marcadas por oscilações comportamentais? Ou se "fulano" realmente a ama? só reponder de maneira simplificada, não vai realmente ajudá-la a evitar que tais situações ou inseguranças não se repitam.
É imperioso que através de tudo aquilo que as cartas mostrarem, consigamos fazê-la parar para pensar na energia que está emando, de que forma está se relacionando com as pessoas, de que maneira os erros ou as oscilações refletem na sua vida e principalmente se ela está se amando o suficiente para ser amada por alguém.
Inúmeros seriam os exemplos a serem dados, contudo a mensagem que este post carrega hoje é a de que fugir do foco da pergunta é inadmissível em uma consulta, mas responder aos questionamentos de maneira superficial, impedindo o consulente de refletir sobre suas próprias fragilidades e erros não é correto, nem garante sucesso.
Portanto, aqueles que questionam o Tarô no intuito de resolver seus problemas e sanar suas dúvidas, devem estar "pré-dispostos" a não ouvir só o que lhe convêm, e parar para pensar em todas as informações que o Tarô lhe der sobre o assunto, quer seja mais conveniente, quer não, para aí sim, de forma evoluída e equilibrada tomar decisões em prol de si mesma dentro de uma situação questionada.
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